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Os jornais noticiam que a GM continua pressionando por concessões dos seus trabalhadores. O Globo Online de 06/06/2008 informa a nova tentativa de rever salários e condições de trabalho para baixo:Pé no acelerador [sic]
(...) A primeira negociação será, às 10h de segunda-feira, com o Sindicato dos Metalúrgicos local (Conlutas). Caso seja aceita pela categoria, desta vez, as vagas vão reativar o segundo turno da linha Corsa. As contratações seriam temporárias. (...)
A medida foi anunciada nesta semana a uma comissão formada na cidade em defesa de novos investimentos na fábrica.
Ligação: O Globo Online
Para que as negociações continuassem, a intermediação da Igreja e da OAB foi sugerida numa reunião entre os lados, conforme relata o Valeparaibano de 07/06/2008:
Igreja e OAB tentam trégua no caso GM
Representantes da diocese e da Ordem mediam debate entre montadora e sindicato para expansão de fábrica
Ligação: Valeparaibano
Por outro lado, o Jornal “New York Times” em um artigo de 20/04/2008 fala das perdas salariais dos operários nos EUA. A maioria dos salários praticados na indústria automotiva costumava exceder os U$20 por hora, o que colocava o operariado na faixa de renda da classe média. Hoje, a maioria dos salários praticados está entre U$10 e U$20 por hora, cada vez mais pessoas ganhando abaixo dos U$20:
The Wage That Meant Middle ClassConsiderando-se uma jornada de 176horas/mês (22diasx8horas) isso significa que o operariado norte-americano em sua maioria recebe entre cerca de R$2.900 e R$5.700 ao mês atualmente. Também quer dizer que no passado os operários de lá tinham renda tipicamente na casa dos R$6.000 mensais ou mais. Portanto, as montadoras sempre pagaram muito menos aos brasileiros.
Ligação: The New York Times
QUESTÃO: O que querem mais de nós essas multinacionais? Trabalho a custo zero?
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