sábado, 7 de junho de 2008

GM QUER PRESSIONAR DE TODAS AS FORMAS?

COMO EXPLORAR MAIS O SUPER-EXPLORADO...

Os jornais noticiam que a GM continua pressionando por concessões dos seus trabalhadores. O Globo Online de 06/06/2008 informa a nova tentativa de rever salários e condições de trabalho para baixo:

Pé no acelerador [sic]

(...) A primeira negociação será, às 10h de segunda-feira, com o Sindicato dos Metalúrgicos local (Conlutas). Caso seja aceita pela categoria, desta vez, as vagas vão reativar o segundo turno da linha Corsa. As contratações seriam temporárias. (...)

A medida foi anunciada nesta semana a uma comissão formada na cidade em defesa de novos investimentos na fábrica.
Ligação: O Globo Online

Para que as negociações continuassem, a intermediação da Igreja e da OAB foi sugerida numa reunião entre os lados, conforme relata o Valeparaibano de 07/06/2008:

Igreja e OAB tentam trégua no caso GM
Representantes da diocese e da Ordem mediam debate entre montadora e sindicato para expansão de fábrica
Ligação: Valeparaibano

Por outro lado, o Jornal “New York Times” em um artigo de 20/04/2008 fala das perdas salariais dos operários nos EUA. A maioria dos salários praticados na indústria automotiva costumava exceder os U$20 por hora, o que colocava o operariado na faixa de renda da classe média. Hoje, a maioria dos salários praticados está entre U$10 e U$20 por hora, cada vez mais pessoas ganhando abaixo dos U$20:
The Wage That Meant Middle Class
Ligação: The New York Times
Considerando-se uma jornada de 176horas/mês (22diasx8horas) isso significa que o operariado norte-americano em sua maioria recebe entre cerca de R$2.900 e R$5.700 ao mês atualmente. Também quer dizer que no passado os operários de lá tinham renda tipicamente na casa dos R$6.000 mensais ou mais. Portanto, as montadoras sempre pagaram muito menos aos brasileiros.

QUESTÃO: O que querem mais de nós essas multinacionais? Trabalho a custo zero?

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