sexta-feira, 2 de maio de 2008

HISTÓRIA DO PRIMEIRO DE MAIO

DATA MARCOU A LUTA DOS TRABALHADORES MORTOS DURANTE GREVE

Ligação: PSTU

A data do 1º de Maio foi escolhida para lembrar os cerca de 80 trabalhadores mortos em uma greve nos Estados Unidos, em 1886, pela redução da jornada de trabalho para oito horas diárias.

Hoje, 112 anos depois, a maior parte dos trabalhadores cumpre uma jornada superior a essa, sem considerar o tempo gasto no transporte ou, no caso das mulheres, na dupla e tripla jornada de trabalho.

A exploração dos trabalhadores aumentou sob o governo Lula, com baixos salários e perda de direitos trabalhistas. Hoje, uma imensa parte da classe trabalhadora está terceirizada, sem registro em carteira ou associada a "cooperativas", criadas pelos patrões para burlar a legislação trabalhista.
O banco de horas e medidas como as metas de produção fazem com que praticamente todo o tempo do trabalhador seja dedicado a garantir o lucro de seu patrão.

Assim, não há o que comemorar em mais um 1º de Maio sob o governo Lula. Neste dia, é preciso sair às ruas, por aumento de salários, pela redução da jornada sem redução de direitos, contra as reformas, pela extinção do fator previdenciário, pela reforma agrária e contra a transposição do São Francisco, contra os ataques às universidades e pela retirada das tropas brasileiras do Haiti.

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